Saudade de Bardo

Saudade que dói na alma
No nervo do dente,
Na palma da mão
E na planta do pé.
Saudade de ti, ...
Riscado azulado em meus pulsos
Apagado pelo tempo de longas esperas.
Todas as voltas da roda,
Todos os encontros marcados,
Aquilo que une é o que aparta.
Saudade nos olhos
Derramando a alma do bardo.
Saudade atemporal
Antiga, anciã;
Saudade pagã.
Saudade enterrada
No fundo das águas
De um continente esquecido
Em teu coração.
(Ux - Outono de 2015)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aspectos Planetários

A Suficiência do Incriado