GREVE DE ÔNIBUS? COMO ASSIM?



SE NÃO TÊM ÔNIBUS, QUE VENHAM DE CAMARO AMARELO OU DE JATINHO!

Então quer dizer que o trabalhador, contribuinte que é a grande maioria da população fica refém de uma minoria classista em busca de melhores salários e condições de trabalho?  Digam-me aí o Administrativistas - Transporte público é ou não é dever do Estado? Então por que garantir direito de  greve? Ah, tá, venham então com aquele blá, blá, blá, o velho discurso de que todo trabalhador tem direito à greve e que isso é constitucionalmente garantido. Beleza! Acho isso muito justo e democrático, mas se transporte é dever do Estado e segurança também é dever do Estado então porque é que os policiais e os bombeiros não têm direito à greve? Vejo aqui um peso com duas medidas. 

Não bastasse a ilegalidade de uma greve que sacrifica o trabalhador que já é sangrado feito um porco - magro, diga-se de passagem - durante o ano inteiro sofrendo com falta de assistência médica, de segurança, bandidos, cracudos, assaltantes, mensalinhos e mensalões, falta de água, de luz  em pleno calor tropical, ainda tem que passar por mais essa sangria?

Sou a favor do direito dos trabalhadores porque eu mesma sou um trabalhador mas daí a abusar desse direito? Ato ilícito ou crime? Digam-me aí os penalistas, civilistas e constitucionalistas. Sim, sou a favor de que o direito dos trabalhadores sejam preservados e protegidos mas sou terminantemente contra o massacre da população que acorda cedo, pega um trem lotado paga uma das passagens mais caras do mundo, vive num dos países mais caros do mundo, com uma das maiores cargas tributárias. Isso é um escárnio, um desrespeito, uma violação aos direitos civis dos cidadãos. Esta greve é ilegal e o M.P. tem que se posicionar a esse respeito e punir a todos os envolvidos. Não se constrói um país, um império à custa do massacre de toda uma população - e isso é histórico.

Como se não bastasse a tal da greve ILEGAL ainda tem os caras das vans cobrando trezentos mil por centos além do preço da passagem, aproveitando-se da fragilidade do trabalhador. Quem vai pagar essa conta? O patrão, o empresariado, o empregador que, afim de que o empregado venha ao trabalho, vai assumir a despesa com as passagens, ou o próprio trabalhador, pois nem todo patrão entende então está nem aí pois sofre do complexo de Maria Antonieta. Se não tem trem, que venham de Camaro amarelo. ou de jatinho!
Nós cariocas, não podemos nos calar ante essa total falta de respeito, essa violação ao direitos dos trabalhadores.

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